1 de set. de 2008

Má ôeeee!!!

É isso aí gurizada, pra quem não me conhece, eu sou a Mary, e eu estou aqui para dar um certo toque feminino, nesse blog infestado de cuecas.
Mas quem espera que eu saia pendurando cortinas floreadas e espalhando violetas nas janelas, pode esperar sentado magrão. Não é bem isso que eu vou fazer.
Bom, como eu falei pro Juliano antes de postar isso, esse vai ser o texto mais mela-cueca que eu vou postar, prometo que nos próximos farei jús as calças que visto.
Bem, sem mais delongas, aí vai o texto de hoje, e espero que faça sentido para alguém, por que essas questões me tiraram o sono durante uma semana.

Como saber como começa uma história? E como saber quando ela termina?

Existem histórias onde esses limites perecem estar muito bem determinados. Como na nossa história na escola, por exemplo. Ela começa quando ainda somos crianças, pura potência de ser um dia aquilo que ainda nem imaginamos que seremos. Isso acaba talvez cedo demais. Talvez saiamos da escola sem bem saber o que queremos ser.

Mas, voltemos à parte central do meu texto. Como saber quando começa uma história? E o que nos indica que ela chegou ao fim?

Espero que estejam entendendo o que quero dizer quando me refiro a uma história. Falo de uma, só uma, daquelas infinitas correlações que fazemos com o mundo e com as outras pessoas, relações as quais administramos (ou tentamos administrar) da melhor maneira possível ao longo de nossas vidas. A isso chamo história.

Pode ser uma história de amor, amizade, parceria profissional, família, raiva paixão, e, por que não, uma história de simples e descomplicado sexo, apenas sexo, ao melhor estilo das pornochanchadas brasileiras dos anos 70. Todas estas histórias têm em comum o fato de todas precisarem de um começo, e indubitavelmente carecerem de um fim.

Uma amiga me disse que tudo nessa vida é cíclico, inclusive as relações que desenvolvemos com as pessoas. Segundo ela, algumas dessas ligações são bastante fortes e nos acompanham até a morte. Outras, porém, mesmo que pareçam fortes, com o tempo enfraquecem e definham até desaparecerem por completo.

O nascimento desses elos parece ser mais evidente e espontâneo do que o processo complexo que os fazem perecer. Esses processos, por vezes são gradativos e por vezes bruscos e instantâneos, mas sempre são complexos. Eles fazem as partes que dividem o elo pensarem, repensarem e pensarem de novo sobre os motivos que justificam tal ligação. Fazem-nos retornar aquele momento espontâneo e evidente do nascimento do elo e passam a talvez querer que esse momento nunca houvesse existido.

Diferentemente do que supuseram os publicitários da Garoto na recente campanha do bombom “Serenata de Amor”, não existe um botãozinho vermelho, um simples “click” que faça acabar uma desses histórias, ou começar outra.

Eu ainda não sei exatamente o que faz uma história acabar, mas não consigo parar de pensar que a perda da confiança e do respeito mútuos devem ser grande parte do motivo.

Então, pensem bem amiguinhos, antes de resolverem atender aquele telefonema da ex, antes de sair no sábado sem avisar, ou antes de fazer uma fofoquinha inocente sobre aquele seu amigo, pensem:

“Eu realmente quero apertar aquele botão vermelho?”.

2 comentários:

Anônimo disse...

O começo e o fim se baseiam sempre na confiança, maldita confiança.

Grivot disse...

espero que tenham te pagado bem pela contratação aqui no blog , favor passar no finânceiro para pegar seu pagamento . xD
bem vinda .