24 de set. de 2008

Estou vivo!!!

Seguindo a lógica capitalista do trabalho árduo para pouco dinheiro , venho por meio deste comunicado avisa :

Ainda vivo sobre o planeta .

(pausa dramática )...

afinal o que seria das coisas erradas se não fosse o "gordinho de óculos"

e tenho dito .

Eu não discuto com bêbado ...
xD

11 de set. de 2008

Por que humor?

by Juliano Antunes

Fazer piada é uma arte, tenho vários amigos que são muito engraçados e tenho certeza que todos os têm. É estranho como a maioria desses amigos, assim como eu, não sabem como fazer esta mesma graça quando escrevendo. Não que eu não consiga isso... Tenho certeza que já fiz vários amigos rolarem de rir ao conversar comigo no MSN, ou ao ler piadinhas no orkut, mas é diferente. Quando eu mando uma mensagem, ou um scrap, eu sei para quem estou mandando, sei o que esta pessoa pensa e sei o que fará ela rir. Agora, escrever uma piada sem saber quem vai ler é praticamente impossível!
Eu sou fotografo hoje em dia. Digo hoje em dia porque não planejei isso, não entrei em um curso para isso, apenas apareceu na minha frente como um passe de mágica. Ouvi em algum lugar que Deus protege os bêbados e os idiotas (provavelmente ouvi em algum seriado americano). Se isso for verdade espero não ser tão idiota a ponto de esquecer de tomar meu Engov regularmente.
Comecei ajudando um fotografo, como assistente. Depois aprendi a usar uma máquina, apertar os botões certos, regular velocidade, abertura, saber o isso certo para cada luz... Essas coisas chatas. Tudo isso para que? Para ser comparado a uma camareira de motel. Aquele que trabalha onde os outros se divertem. O que está sóbrio enquanto todos os outros estão bêbados (claro que com a nova lei de tolerância zero com álcool meus amigos estão aprendendo o que é isso também).
A questão não é essa. Não é o que sou agora, mas o que quero ser. Sempre quis fazer a faculdade de jornalismo, acredito que ela irá me ensinar a fazer piadas que tenham graça mesmo para aqueles que eu não conheço. Não só piadas, mas também passar a minha idéia sobre o mundo, que minha opinião seja clara e bem formulada. Se isso não acontecer espero ao menos ter aproveitado as festas e a bebida.
Acredito que não somos nosso passado, nem nosso futuro e muito menos nosso presente. Eu não sou eu, não sou aquele que eu vejo quando olho no espelho. Eu sou o que está dentro de mim, que ninguém vê. Sou minhas idéias, meus planos e minhas vontades. Minha maior vontade é passar alegria e a verdade, para isso estou aqui.

1 de set. de 2008

Má ôeeee!!!

É isso aí gurizada, pra quem não me conhece, eu sou a Mary, e eu estou aqui para dar um certo toque feminino, nesse blog infestado de cuecas.
Mas quem espera que eu saia pendurando cortinas floreadas e espalhando violetas nas janelas, pode esperar sentado magrão. Não é bem isso que eu vou fazer.
Bom, como eu falei pro Juliano antes de postar isso, esse vai ser o texto mais mela-cueca que eu vou postar, prometo que nos próximos farei jús as calças que visto.
Bem, sem mais delongas, aí vai o texto de hoje, e espero que faça sentido para alguém, por que essas questões me tiraram o sono durante uma semana.

Como saber como começa uma história? E como saber quando ela termina?

Existem histórias onde esses limites perecem estar muito bem determinados. Como na nossa história na escola, por exemplo. Ela começa quando ainda somos crianças, pura potência de ser um dia aquilo que ainda nem imaginamos que seremos. Isso acaba talvez cedo demais. Talvez saiamos da escola sem bem saber o que queremos ser.

Mas, voltemos à parte central do meu texto. Como saber quando começa uma história? E o que nos indica que ela chegou ao fim?

Espero que estejam entendendo o que quero dizer quando me refiro a uma história. Falo de uma, só uma, daquelas infinitas correlações que fazemos com o mundo e com as outras pessoas, relações as quais administramos (ou tentamos administrar) da melhor maneira possível ao longo de nossas vidas. A isso chamo história.

Pode ser uma história de amor, amizade, parceria profissional, família, raiva paixão, e, por que não, uma história de simples e descomplicado sexo, apenas sexo, ao melhor estilo das pornochanchadas brasileiras dos anos 70. Todas estas histórias têm em comum o fato de todas precisarem de um começo, e indubitavelmente carecerem de um fim.

Uma amiga me disse que tudo nessa vida é cíclico, inclusive as relações que desenvolvemos com as pessoas. Segundo ela, algumas dessas ligações são bastante fortes e nos acompanham até a morte. Outras, porém, mesmo que pareçam fortes, com o tempo enfraquecem e definham até desaparecerem por completo.

O nascimento desses elos parece ser mais evidente e espontâneo do que o processo complexo que os fazem perecer. Esses processos, por vezes são gradativos e por vezes bruscos e instantâneos, mas sempre são complexos. Eles fazem as partes que dividem o elo pensarem, repensarem e pensarem de novo sobre os motivos que justificam tal ligação. Fazem-nos retornar aquele momento espontâneo e evidente do nascimento do elo e passam a talvez querer que esse momento nunca houvesse existido.

Diferentemente do que supuseram os publicitários da Garoto na recente campanha do bombom “Serenata de Amor”, não existe um botãozinho vermelho, um simples “click” que faça acabar uma desses histórias, ou começar outra.

Eu ainda não sei exatamente o que faz uma história acabar, mas não consigo parar de pensar que a perda da confiança e do respeito mútuos devem ser grande parte do motivo.

Então, pensem bem amiguinhos, antes de resolverem atender aquele telefonema da ex, antes de sair no sábado sem avisar, ou antes de fazer uma fofoquinha inocente sobre aquele seu amigo, pensem:

“Eu realmente quero apertar aquele botão vermelho?”.